OSTEOPATIA
É um método de tratamento que utiliza diversos recursos que permitem ao fisioterapeuta tratar e avaliar o paciente “como um todo”. Afinal, todos os sistemas e suas estruturas são integradas (sistema musculoesquelético, visceral, craniano e metabólico) e a alteração de um deles pode gerar disfunção e dor.
Principais sintomas:
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Dores musculoesqueléticas: dores na coluna como torcicolos, cervicalgias, dorsalgias, lombalgia aguda e crônica, dor ciática, desequilíbrio da pelve, síndrome do piriforme (falsa ciática) e hérnias discais.
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Lesões de membros inferiores e superiores como, nevralgias cervicobraquiais, periartrites escapuloumerais, parestesias, cotovelo de tenista, lesões por esforços repetitivos, síndrome de compressão do desfiladeiro escapulotorácico, cruralgias, tendinites, entorses, lesões de meniscos e ligamentares, entre outros.
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Alterações viscerais (gastrite e refluxo, dismnorreia, constipação intestinal, síndrome do intestino irritável, incontinência urinaria, asma, alterações renais, alterações cardíacas, entre outros).
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Alterações cranianas e disfunção temporomandibular.
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Alterações do sistema nervoso autônomo.
FISIOTERAPIA EM GERONTOLOGIA
E PROJETO 60+
A Gerontologia é a ciência que atua em todas as dimensões do processo de envelhecimento. Destacamos a palavra “processo” porque, apesar de no Brasil considerarmos uma pessoa como idosa ao atingir 60 anos de idade, o envelhecimento inicia bem antes e cada um vivencia essa experiência de uma forma diferente porque o envelhecimento dos sistemas e órgãos também acontecem em ritmos diferentes. De um modo geral a partir dos 40 anos o declínio funcional do nosso corpo se torna mais evidente especialmente nos nossos músculos, ossos e articulações e isso fica mais perceptível ao constatar que nos lesionamos com maior facilidade e que a recuperação não acontece na mesma velocidade que antes.
Mas o que influencia nesse processo?
A atuação da fisioterapia em gerontologia é muito ampla pois envolve múltiplos aspectos (físicos, psicológicos, cognitivos e sociais) e, portanto, muitas condutas podem ser aplicadas de acordo com as necessidades de cada pessoa. No Espaço Ser, temos uma proposta que é voltada para o processo de envelhecimento, O Projeto 60+. Esse projeto foi desenvolvido com o objetivo de estimular as pessoas nos principais domínios associados a ele. A sua abordagem tem uma linha voltada para as atividades funcionais trabalhando a manutenção da autonomia e independência funcional, assim como identificando sinais de fragilidade, sarcopenia e a prevenção de quedas, tanto de forma preventiva quanto curativa e com isso buscar um envelhecimento ativo.
Como funciona o projeto 60+?
Na nossa proposta, além dos elementos físicos (mobilidade, flexibilidade, força, equilíbrio e marcha), serão trabalhados exercícios que simulem situações do cotidiano através das estratégias de duplas tarefas, realização ao mesmo tempo de exercícios motores associados a estimulação cognitiva. Mas para que isso? A todo momento somos solicitados a realizar duas ou mais tarefas como: andar na rua e ao mesmo tempo atender o celular, ou subir uma escada enquanto toma um sorvete ou ainda não se distrair e desviar de um buraco na calçada enquanto caminha e conversa com um amigo. Para potencializar o estímulo dessa função utilizamos vários recursos como, circuitos desafiadores, gameterapia, e a realidade virtual.
Os exercícios do 60+ ainda podem ser integrados ao Pilates e podem ser realizados de forma individual ou em grupo, possibilitando a socialização e a troca de experiências.
PILATES
Chamado primeiramente de "contrologia", o Pilates é um método que busca a consciência corporal, assim como, o fortalecimento e resistência muscular, ganho de flexibilidade, alongamento, mobilidade, equilíbrio, através do controle e da ativação consciente dos músculos do corpo (equilíbrio mente-corpo que deve trabalhar como uma unidade) para que os exercícios sejam realizados de forma correta, aumentando sua eficácia, contribuindo para prevenção de lesões assim como o tratamento de dores crônicas (seja dor na coluna, joelhos, ombros e etc).
Quais nossos diferenciais?
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O atendimento é feito apenas por fisioterapeutas que atendem no máximo 02 (dois) pacientes por horário.
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Abordagem individualizada: após uma avaliação detalhada e com embasamento cientifico ( o que vai além da avaliação postural), traçamos as metas tanto de prevenção quanto de tratamento ou fortalecimento muscular para cada aluno, fazendo sempre uma aula personalizada.
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Exercícios diversificados e abordagem mais completa: Associamos ao método pilates uma técnica australiana chamada controle motor ou estabilização (segmentar e dinâmica), que permite o fortalecimento dos músculos locais (que ajudam e protegem as articulações para uma mecânica mais harmônica) e os globais. Esse método é mais eficaz para prevenção de lesões e de recidivas nos tratamentos de dores crônicas possibilitando uma evolução mais segura.
Na nossa sala de exercícios, chamada de “Ser em movimento”, disponibilizamos de esteira ergométrica, Sling training, recursos para treinos funcionais, gameterapia entre outros.
FISIOTERAPIA PÉLVICA
Reabilitar as disfunções do complexo musculo ligamentar que fica na região baixa do abdômen é uma das especialidades da fisioterapia. Esse complexo é chamado de assoalho pélvico e em condições normais é o responsável por sustentar órgãos como bexiga, útero e intestino.
A disfunção dessa região pode levar a vários comprometimentos como a incontinência urinária e fecal, queda de bexiga e útero, além de impotência sexual e ejaculação precoce.
Mas por que essas disfunções acontecem?
Alguns dos motivos para essas disfunções são: falta de exercícios, obesidade, doenças na bexiga, cirurgias que possam ter machucado a área pélvica e até mesmo a gravidez.
Vários recursos são utilizados durante a abordagem como: cinesioterapia, eletroterapia, eletroestimulação, terapia manual, mudanças comportamentais, orientações pré e pós-parto.
Indicado para:
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Incontinência urinária (urgência, esforço ou mista).
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Síndrome da Bexiga hiperativa.
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Retenção urinaria.
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Síndrome geniturinária da menopausa.
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Prolapso de órgãos pélvicos.
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Endometriose.
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Incontinência Fecal.
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Constipação Intestinal.
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Durante a Gravidez.
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Pós-parto.
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Pós prostatectomia.
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Trabalho preventivo.
MICROFISIOTERAPIA
Técnica francesa desenvolvida na década de 80 por dois fisioterapeutas osteopatas Daniel Grojean e ParticeBenini. É uma terapia manual diagnóstica e terapêutica com embasamento em anatomia, embriologia, filogênese e ontogenia
O objetivo da microfisioterapia é investigar por micro palpações (manobras), memórias celulares deixadas por acontecimentos traumáticos, físicos, químicos, tóxicos, emocionais ou hereditários.
Através de toques suaves o terapeuta realiza os testes globais ao longo do corpo do paciente em busca do estágio corporal acometido. Uma vez identificado o estágio em restrição ou lesão, que é justamente onde a memória foi inscrita, é feita a correção através de manobras. Essas manobras desencadeiam um sistema natural de recuperação dos desequilíbrios e disfunções do corpo, fazendo com que os sintomas regridam.
O tratamento é realizado de 3 a 4 sessões com intervalo de 30 a 60 dias entre elas.
Não tem contraindicação
Indicado para:
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Distúrbio do sono.
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Enxaqueca ou dores de cabeça.
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Síndrome do pânico.
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Alergias respiratórias, alimentares e intolerâncias.
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Alteração no funcionamento de órgãos (mal-estar, constipação, azia).
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Traumas físicos (contusões, entorses etc).
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Dores físicas (agudas ou crônicas).
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Agressividade.
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Ansiedade.
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Problemas escolares.
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Hiperatividade.
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Fobias/medos.
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Prevenção de doenças.
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Falta de atenção e concentração .
DOR CRÔNICA
Quando se fala em tratar dor, a primeira pergunta que deve ser feita é: a quanto tempo você tem dor? Se a resposta for a mais de três meses a sua dor é considerada crônica e deve ser avaliada e tratada de uma forma diferente.
Desde maio de 2019, com a adoção da CID-11 (Classificação internacional de Doença – versão 11) pela Organização mundial de Saúde OMS, a dor crônica é considerada uma doença. E isso significa que a sua avaliação e diagnóstico devem ser baseados e fundamentados na etiologia, causa da doença (primária ou secundária) e em mecanismos clínicos desencadeantes (neuropático, nociceptivo e nociplástico) ou perpetuantes (fatores psicossociais e sistema de movimento) da dor.
Após classificar a sua dor, será traçada uma série de estratégias para elaborar e implementar um tratamento individualizado, baseado em técnicas e estratégias para você.
Indicado para:
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Dores a mais de três meses
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Fibromialgia
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Lombalgia, Cervicalgia
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Artrose, artrite
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Dores de cabeça (cefaleias tensionais, cervicogênicas, enxaqueca)
As sessões na maioria das vezes são semanais (uma vez por semana) com duração média de uma hora.
TERAPIA MANUAL
As terapias manuais, como o próprio nome diz, é um conjunto de técnicas que o fisioterapeuta aplica através das mãos. Com uma avaliação detalhada, conseguimos obter um fisiodiagnóstico preciso, baseado na identificação de qual estrutura está perpetuando aquela dor ou lesão (músculo, tendão, osso, articulação, fáscia, nervo, víscera etc.). Baseado nesses achados, nos utilizamos de uma variedade de técnicas para prevenir e tratar os distúrbios da biomecânica e da funcionalidade humana que são ocasionados, principalmente, pelas alterações do sistema musculoesquelético.
As técnicas permitem:
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A liberação de tensões e bloqueios em estruturas como músculos, tendões e fáscias a recuperação da mobilidade e alinhamento articular.
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A restauração do movimento e da elasticidade do sistema nervoso.
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A organização do movimento através do controle motor.
Exemplos de terapias manuais que utilizamos: Liberação miofascial por inativação de trigger points, método Stecco, Rolfing, Mulligan, maitiland, mobilização neural, trilhos anatômicos entre outras.
As sessões na maioria das vezes são semanais (uma vez por semana) com duração média de uma hora.